Bebês de pais adolescentes correm maiores riscos de saúde

Um estudo realizado na Universidade de Ottawa, no Canadá, diz que bebês de pais adolescentes têm mais chances de nascer com problemas de saúde.
Os resultados do estudo, publicados na revista científica Human Reproduction, indicam que bebês de pais (homens) adolescentes têm 13% mais chances de nascer abaixo do peso e as chances de nascerem prematuros aumentam em 15%.
Os cientistas não souberam explicar as razões de porque a juventude dos pais teria impacto sobre a saúde dos bebês, mas especialistas britânicos dizem que a razão poderia estar na falta de preparo e de apoio destes a suas parceiras.
A pesquisa analisou informações de 2,6 bilhões de crianças nascidas nos Estados Unidos durante um período de cinco anos.
Todas as mães tinham entre 20 e 29 anos. Os pais foram separados em grupos por idade, para que os bebês de pais adolescentes pudessem ser comparados com os bebês de pais mais velhos.
Segundo a pesquisa, os bebês nascidos de pais adolescentes também corriam um risco de morte 41% maior no primeiro ano de vida e 22% no primeiro mês.
O estudo indica ainda que a faixa dos pais de entre 20 e 30 anos produziu os bebês mais saudáveis.
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Novo medicamento pode evitas que mulheres se contaminem com HIV
Remédios que foram testados em cobaias já estão sendo vendidos para tratar Aids, e se o medicamento tiver o mesmo efeito nos humanos, bastaria apenas uma pílula por dia para se evitar a infecção.
Remédios que já existem e estão no mercado para tratar a Aids podem impedir a transmissão vaginal do vírus, segundo pesquisadores dos Estados Unidos. A grande maioria dos novos casos da doença surge em mulheres (mais susceptíveis ao HIV do que os homens) que fizeram sexo desprotegido com um parceiro infectado.
Para testar essa possibilidade, os cientistas da Universidade do Texas utilizaram um camundongo modificado para ter o sistema imunológico de um ser humano e produzir as mesmas células de defesa que nós fabricamos, e que são o alvo do HIV. Esse tipo de cobaia que mistura células de dois organismos diferentes é chamada de “quimera”.
Com o modelo em mãos, eles aplicaram os medicamentos emtricitabina e tenofovir em um grupo diariamente antes e depois da exposição vaginal ao HIV ao longo de sete dias. Para controlar os resultados, outro grupo foi exposto ao vírus sem a defesa dos remédios.
Entre o grupo dos camundongos “humanizados” que não receberam o tratamento, 90% foi infectado com o vírus da Aids. No outro grupo, que tinha recebido o anti-retroviral, nenhum pegou a doença.
De acordo com o principal autor do estudo pulbicado na revista "PLoS Medicine" desta semana, Victor Garcia-Martinez, o objetivo de seu grupo era encontrar armas contra o HIV que possam ser usadas hoje. “Não queremos algo para daqui 10 anos”, afirmou ele em nota.
Segundo o pesquisador, seus resultados são importantes, mas precisam ser verificados em seres humanos. “É um modelo quimérico de humano e camundongo que recapitula muito claramente aspectos muito importantes dos seres humanos, mas no fim do dia, é um camundongo”, explicou ele.
Se o tratamento preventivo funcionar, no entanto, as perspectivas são muito positivas. Mulheres poderiam ficar livres do risco de contrair HIV simplesmente tomando uma pílula por dia. Isso, segundo Garcia-Martinez, pode ser especialmente importante em áreas onde a incidência do vírus é alta, como na África.Marcadores: africa, aids, HIV, medicamento novo, mulheres, pilula, remedios, risco, sexo, virus