quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Estudo britânico questiona eficácia de antidepressivos

Um estudo conduzido na Grã-Bretanha concluiu que a última geração de antidepressivos é pouco eficaz no tratamento da maioria dos pacientes. Os pesquisadores, da Universidade de Hull, argumentam que os medicamentos "ajudam apenas um pequeno grupo de pessoas que sofrem de depressão severa". A equipe de especialistas, cujo estudo foi publicado na revista especializada PloS Medicine, revisou os dados de 47 testes clínicos.

Os cientistas se concentraram nos medicamentos conhecidos como Inibidores Seletivos da Recaptura de Serotonina (ISRS), que atuam aumentando o nível da serotonina no cérebro, um hormônio que controla o humor.

Entre os remédios examinados estavam o Prozac, Seroxat e Efexor, todos eles amplamente receitados na Grã-Bretanha.

Os pesquisadores descobriram que os efeitos positivos das drogas em pacientes com depressão profunda foram "relativamente pequenos". O coordenador da pesquisa, Irving Kirsch, afirmou que a diferença entre os pacientes que tomaram placebo e os que tomaram remédios para combater o mal "não foi muito grande".

"Isso significa que pessoas com depressão podem melhorar sem tratamentos químicos", disse o pesquisador.

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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Estudo revela novo medicamento contra alcoolismo

Um novo medicamento poderá ajudar aos alcoólatras na luta contra a dependência, reduzindo a sensação de abstinência provocada em situações estressantes, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira pelo site Science Express, a versão on-line da revista Science.

A pesquisa, feita pelo Instituto Nacional sobre o abuso de álcool e alcoolismo dos Estados Unidos, é baseada em um tratamento que age na zona do cérebro onde se situa o receptor neuroquinina 1, que controla as respostas em situações de estresse. O medicamento já foi aprovado anteriormente por seus efeitos sobre a ansiedade, mas não foi comercializado porque os resultados foram pouco conclusivos.

Os testes foram feitos em cinqüenta pacientes hospitalizados em processo de desintoxicação. Metade deles recebeu um placebo, enquanto os outros o medicamento real. A síndrome de abstinência diminuiu em todos os pacientes, mas de forma mais acentuada nos que tomaram o medicamento.

Os resultados do estudo mostram que "as melhorias observadas são próprias do processo mental ligado ao alcoolismo", indicam os autores.

A falta de álcool é um fator de depressão e sensibilidade acentuada em relação às situações de estresse, e esse último representa um fator maior na persistência do "círculo vicioso" do alcoolismo, afirma Markus Heilig, que coordenou o curso.

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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Comer pela noite não engorda

Assaltar a geladeira pela noite não faz você ganhar peso, de acordo com um estudo.

"Comer pela noite não tem mais probabilidade de promover ganho de peso do que comer durante o dia", disse a co-autora do estudo Judy Cameron ao LiveScience.com. Ela é pesquisadora da Oregon Health & Science University, EUA.

Judy e seus colegas revisaram os dados existentes sobre este tópico e conduziram novos testes em macacas reso.

Eles estudaram 16 macacas que estavam em dietas de alta gordura, similares a dietas de humanos dos EUA e outros países ocidentais.

Todas as macacas tiveram seus ovários removidos para imitar um estado similar ao da menopausa. Combinado com a dieta de altas calorias, a diminuição da função dos ovários causaram ganho de peso nas macacas.

Durante o ano em que as macacas foram observadas os pesquisadores registraram o quanto e quando os animais comiam e quanto peso ganhavam. Eles descobriram que as macacas comiam entre 6 e 64% das calorias totais pela noite. Os pesquisadores disseram que isso é comparável a humanos que comem aproximadamente 24 a 65% das suas calorias totais pela noite.

Todas as macacas ganharam peso, mas nenhum padrão consistente emergiu. Aquelas que comiam mais não ganhavam necessariamente mais peso e se elas preferiam comer durante o dia ou noite, também não importava.

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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

47% dos médicos de São Paulo não têm especialização

Um estudo realizado pelo Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo) revelou que apenas 53% dos 92.580 médicos que atuam no Estado têm algum tipo de especialização médica (como ginecologia, cardiologia ou oftalmologia). O restante trabalha apenas com a graduação normal de seis anos em medicina, o que fornece uma "formação generalista", segundo o presidente do órgão, Henrique Carlos Gonçalves.

O estudo foi realizado com base em três bancos de dados diferentes: o do próprio Cremesp; o da CNRM (Conselho Nacional de Residência Médica) e os dados das sociedades de cada especialidade.

"O médico, pela lei, pode atuar em qualquer área, em todas as especialidades, desde que tenha terminado a graduação. O Cremesp atua apenas como um cartório e só carimba o diploma", diz Gonçalves. "O número é preocupante, o ideal seria de 100%", completa.

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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Saiba como guardar os alimentos na geladeira

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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Bebês de pais adolescentes correm maiores riscos de saúde

Um estudo realizado na Universidade de Ottawa, no Canadá, diz que bebês de pais adolescentes têm mais chances de nascer com problemas de saúde.

Os resultados do estudo, publicados na revista científica Human Reproduction, indicam que bebês de pais (homens) adolescentes têm 13% mais chances de nascer abaixo do peso e as chances de nascerem prematuros aumentam em 15%.

Os cientistas não souberam explicar as razões de porque a juventude dos pais teria impacto sobre a saúde dos bebês, mas especialistas britânicos dizem que a razão poderia estar na falta de preparo e de apoio destes a suas parceiras.

A pesquisa analisou informações de 2,6 bilhões de crianças nascidas nos Estados Unidos durante um período de cinco anos.

Todas as mães tinham entre 20 e 29 anos. Os pais foram separados em grupos por idade, para que os bebês de pais adolescentes pudessem ser comparados com os bebês de pais mais velhos.

Segundo a pesquisa, os bebês nascidos de pais adolescentes também corriam um risco de morte 41% maior no primeiro ano de vida e 22% no primeiro mês.

O estudo indica ainda que a faixa dos pais de entre 20 e 30 anos produziu os bebês mais saudáveis.

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